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Este Blog foi criado para compartilhar a palavra de Deus...
Se você está passando por momentos dificeis saiba:
Você está Em Obras!
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Que Deus te abençoe em cada palavra e renove tuas forças para sempre estar firme nas promessas que Ele nos fez...


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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vencendo o Desânimo




Que contraste! Em 1 Reis 18, Elias era forte e corajoso. Logo no próximo capítulo ele entrou em pânico e fugiu para salvar sua vida. O que acontecia? O que enfraquecia este grande profeta e fazia com que ele esquecesse seu dever? Era o desencorajamento que fazia Elias cair. Precisamos tomar cuidado porque o desânimo pode incapacitar nossa vida espiritual também.

O contexto da vitória de Elias no capítulo 18 é impressionante. A idolatria, especialmente a adoração de Baal, dominava o país de Israel. O rei e a rainha desta nação, Acabe e Jezabel, eram totalmente corruptos. Neste ambiente espiritual desanimador, a voz solitária de Elias soava em oposição. Ele lançou um desafio aos falsos profetas para disputarem para ver quem era o Deus verdadeiro. A competição seria simples: seriam preparados sacrifícios no altar e o deus que respondesse com fogo do céu para queimar o animal seria o vencedor. Os resultados foram inconfundíveis. Os idólatras clamaram a Baal desde a manhã até o meio da tarde, mas não houve resposta. Em contraste, Elias cavou uma valeta em volta do seu sacrifício, molhou o animal com doze baldes de água até o ponto em que a valeta ficou cheia e então, calmamente pediu ao Senhor que o consumisse. O fogo de Deus não somente queimou o boi, mas também as pedras do altar, a água da valeta e até a terra em volta dele. Esta demonstração dramática convenceu o pov, e os falsos profetas foram executados.

Imediatamente após, Elias partiu para o palácio em Jezreel, onde Jezabel mandou dizer que planejava matá-lo no dia seguinte. Desanimado, Elias fugiu. Ele disse ao Senhor que queria morrer e então fugiu durante quarenta dias e noites. O desânimo nem sempre é pecaminoso, mas leva ao pecado freqüentemente. Neste caso, a depressão do profeta levou-o a esquecer seu posto de serviço, fraquejar em sua fé em Deus e, finalmente, tornar-se egoísta. Ele se queixou que era o único restante que servia ao Senhor fielmente. A vida de Elias, então, oferece um modelo útil para estudar o desencorajamento, o que o causa e como vencê-lo.

Causas
Ironicamente, um dos principais fatores que produziam o desânimo de Elias era a grande vitória que ele conseguira no Monte Carmelo contra os falsos profetas. Vitórias espirituais decisivas são momentos especialmente vulneráveis; somos mais suscetíveis nesses momentos tanto ao orgulho como ao desencorajamento. Neste caso, sem dúvida, Elias previu um reavivamento avassalador. Talvez ele esperasse que Acabe e Jezabel de

algum modo conduzissem a nação inteira ao arrependimento. Assim, o desafio continuado de Jezabel foi uma decepção. A mesma coisa pode acontecer conosco. Quando as coisas vão bem, nossas expectativas são grandes. Então vem o revés, e ficamos desencorajados.

Uma segunda coisa que causou a depressão de Elias foi seu fracasso em conseguir os resultados desejados. Depois de anos de fidelidade ao Senhor e depois da matança dos falsos profetas, nada tinha realmente mudado. Ou assim parecia. É extremamente desanimador trabalhar, trabalhar, trabalhar e mesmo assim não ver resultado positivo. Isto não é incomum. Noé, um pregador da justiça (2 Pedro 2:5), procurou salvar somente sua própria família. Jesus mesmo foi desprezado e rejeitado (Isaías 53:3; João 1:11). Muitos dos mais diligentes servos de Deus têm experimentado a frustração de ver os pequenos resultados de seu labor. Quando vemos pouco ou nenhum fruto de nossas atividades no serviço do Senhor, precisamos ser pacientes (Gálatas 6:9) e confiar em que a colheita virá (1 Coríntios 15:58). Terceira coisa, Elias estava desanimado porque aqueles que deveriam estar servindo o Senhor se esqueciam dele. Acabe e Jezabel deveriam ter sido os guias espirituais daquela nação. A conduta deles era desmoralizante. Para nós, poem ser os irmãos que nos desapontam. A oposição do mundo não surpreende, mas quando vemos aqueles que declaram estar servindo o Senhor voltar suas costas a ele, isto se torna mais do que podemos suportar. Isto não é um problema novo. Josué e Calebe ficaram virtualmente sós (Números 14). Num momento crítico em sua vida, Paulo foi abandonado por todos os irmãos (2 Timóteo 4:16). Precisamos continuar servindo a Deus, independente da resposta dos outros (Habacuque 3:17-18).

Uma quarta causa do desencorajamento de Elias foi a comiseração de si mesmo. Ele estava sentindo pena de si mesmo. Ele sentia que estava só, que todos os outros tinham abandonado o Senhor. É difícil ficar deprimido quando se está fixo na obra do Senhor, mas quando se está pensando principalmente em si mesmo, o desânimo quase sempre acontece.

A culpa era uma causa final da depressão de Elias. Ele tinha abandonado sua responsabilidade e agido sem a orientação de Deus. Ele sabia que estava errado porque estava na defensiva quando o Senhor falou com ele. Precisava de perdão e necessitava voltar ao seu posto de serviço. A culpa freqüentemente produz depressão. Algumas vezes, quando estamos abatidos, não precisamos simplesmente arranjar um modo de sentir melhor, mas precisamos de arrepender.

A pergunta de Deus
O Senhor veio a Elias duas vezes e perguntou: "Que fazes aqui, Elias?" (1 Reis 19:9, 13). Aqui estava um homem bom e justo que tinha caído. Como Deus lidaria com ele? Deus não ficou aborrecido ou desistiu dele. Por outro lado, Deus também não o mimou. O Senhor desafiou-o diretamente, ajudando-o a superar seu desânimo, e reassumir seu serviço fiel. É encorajador perceber que Deus cuida de seus servos fracos e decaídos, e que ele trabalha para encorajá-los e restaurá-los. É também bom ver o modelo do Senhor quando procuramos ajudar a reerguer nossos irmãos quando se tornam abatidos. Não devemos abandoná-los com desprezo, mas também não devemos só tentar fazê-los se sentir melhor. Precisamos desafiá-los e ajudá-los a se levantar novamente na obra do Senhor.

Curas
Quando o Senhor visitou Elias na montanha e perguntou o que ele estava fazendo ali, Deus lhe disse para sair "e põe-te neste monte perante o SENHOR." Deus mostrou a Elias um vento grande e forte que quebrou as rochas da montanha em pedaços, depois revelou um terremoto e depois um fogo. Cada um deles demonstrava o poder de Deus, algo que Elias precisava ver urgentemente. Ele precisava de mais confiança no Senhor; precisava ver quem estava ao seu lado. Mas, surpreendentemente, o Senhor não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo. Por fim, Elias ouviu um sopro suave e ali estava o Senhor! A lição parece ser que precisamos confiar no Senhor até mesmo quando não vemos nada dramático. Deus pode trabalhar quieto, por meios pequenos e aparentemente insignificantes. Precisamos deixar mais nas mãos de Deus e não esperar que ele sempre opere de uma maneira dinâmica e impressionante. Elias estava esperando um vento, um terremoto e um fogo, mas o Senhor estava num som soprado suavemente. Em tempos de desencorajamento, confiemos no Senhor, esteja ele agindo sensacionalmente ou imperceptivelmente.

Deus deu a Elias uma tarefa para cumprir. Ele lhe disse que ungisse Azael como rei sobre a Síria e Jeú como rei de Israel, e Eliseu como seu próprio sucessor. Elias precisava apressar-se; sua inatividade lhe havia dado simplesmente mais tempo para se lamentar. Dificilmente, ficamos deprimidos quando estamos ativos. Mas quando nos sentamos e remoemos um pensamento, então ficamos desanimados.

Finalmente, o Senhor falou a Elias sobre os 7000 que jamais haviam se prostrado diante de Baal. Elias não tinha percebido aqueles que eram os verdadeiros servos do Senhor. Ele nunca tinha observado que não era realmente o único restante. Quando estamos desencorajados, nossa tendência é pensar que tudo e todos estão contra nós. Precisamos reconhecer as coisas boas como as más. Conquanto nossa tendência possa ser nos retirarmos daqueles que nos elevariam, os momentos de depressão são, muitas vezes, os próprios momentos em que precisamos mais da amizade de nossos irmãos. Posso não estar com vontade de ir à igreja, ou passar algum tempo com um irmão cristão, mas se eu fizer isso vou me sentir reanimado.

Aplicação
Os cristãos ficam, às vezes, desanimados. Nesses momentos precisamos voltar-nos para o Senhor e permitir que ele nos ajude a superar a depressão, para que não nos enfraqueçamos e nos afastemos dele. E para nós, como para Elias, as soluções são relativamente simples. Precisamos de mais confiança no Senhor, até mesmo quando não o observamos operando de modos dramáticos. Precisamos nos levantar e nos ocupar, deixando de pensar em nós mesmos. E precisamos ver o bem à volta de nós e passar mais tempo com nossos irmãos.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

CRESÇA E AMADUREÇA - Compreendo melhor a Maturidade Cristã


Estava lendo esta mensagem do Pr. Christian A. Doerzbacher e gostaria de compartilhar com vocês... Leia com muita atenção!


Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém nao destruídos. 2 Coríntios 4:8-9

Crescendo e aprendendo. Esse é um resumo da vida cristã, não é? Parece-me que mais pessoas da família de Deus deveriam admitir que há um número maior de dias de "crescendo e aprendendo" do que de dias "maravilhosos e fantásticos". E não há nada de vergonhoso nisso. Crescer e aprender são experiências saudáveis, normais. Ambas estão ligadas a um processo... e esse processo é algumas vezes penoso, com freqüência lento, e, categoricamente, medonho em certas ocasiões. É como dar três passos para a frente e dois para trás.

Não entenda mal. Jesus continua sendo o Senhor. Deus ainda é bom. A vitória é nossa. Não obstante, a vida é problemática. Não é uma Disneylândia. Um jardim de rosas. Ou uma delícia eufórica completa com fogos de artifício e sons jubilosos. Ou ainda milagres diários que fazem nosso orçamento equilibrar-se e recarregam nossas baterias descarregadas. Tais expectativas não são só irreais, mas também não-bíblicas.

Ouça o apóstolo Paulo:
Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém nao destruídos. ..

AS QUATRO FALHAS ESPIRITUAIS
Antes de mais nada gostaria de deixar claro o que a vida cristã não é. Existem quatro concepções errôneas sobre a espiritualidade e a maturidade cristã que simplesmente não são à prova d'água. Advertência: Elas podem ser uma surpresa para você, talvez até um choque; portanto, fique firme!!


Primeira Falha: Por ser cristão, todos os seus problemas serão resolvidos.
Prestamos um grande desserviço a um incrédulo quando o fisgamos com a frase: "Venha a Cristo e todos os seus problemas vão acabar". A Bíblia nunca diz isso. Ela promete que seremos novas criaturas, garante que teremos um destino seguro, mas não pressupõe uma descida suave ladeira abaixo uma vez que Cristo entre na vida da pessoa. De fato, em alguns casos os problemas aumentam e a estrada fica mais difícil!

Segunda Falha: Todos os problemas que terá de enfrentar estão mencionados na Bíblia.
Não estão! É bem pouco sábio fazermos declarações amplas, abrangentes, em relação a pontos sobre os quais as Escrituras não falam. Muitas vezes não encontramos uma resposta explícita na Escritura para o nosso problema específico. Nessas ocasiões, somos forçados a andar pela fé, confiando no Senhor para mostrar-nos o próximo passo conforme necessário. A Bíblia simplesmente não oferece uma resposta específica para cada problema da vida.

Terceira Falha: Se você está tendo problemas é porque lhe falta espiritualidade.
Não é triste que essa idéia seja anunciada em muitos lugares hoje? A existência de um problema simplesmente mostra que você é humano! Todos temos problemas e você não deixa de ser espiritual porque luta com um dilema. Na verdade, muitos dos homens e mulheres mais espirituais que conheço enfrentaram alguns dos mais difíceis problemas que a vida oferece.
Pense em Jó e no seu sofrimento. Ele não tinha uma resposta. Ele não compreendia o porquê. Seus conselheiros, com suas declarações rígidas e precipitadas, estavam totalmente enganados; eles também não sabiam as respostas. Embora Jó fosse espiritual, tinha problemas enormes.

Quarta Falha: A exposição a ensinamentos bíblicos sólidos resolve automaticamente os problemas.
A instrução bíblica por si só não resulta em soluções instantâneas dos problemas. Por mais confiável que seja o ensino, ou quão talentoso o professor, a declaração da verdade não proporciona a remoção das dificuldades.
Pense nas Escrituras como um mapa absolutamente exato. O mapa lhe diz como chegar a um determinado desti¬no. Mas o fato de apenas olhar um mapa não irá transportá-lo automaticamente ao Arizona, à Inglaterra ou ao Peru. Para chegar a esses lugares você terá de se esforçar... pagar o preço... arranjar tempo para a viagem... permanecer nela até chegar ao destino.
O mesmo acontece na vida cristã. O mapa de Deus é confiável e está disponível. Ele também é claro e direto. Não há, porém, nenhum artifício em suas páginas que envie automaticamente o leitor ao seu destino por meio de um tapete mágico.

ENTÃO, O QUE É MATURIDADE CRISTÃ?
Maturidade e Crescimento caminham juntos. A Blíblia não nos chama de família de Deus por acaso, toda a família tem gente adulta, jovem, imatura e madura, e isso também ocorre na família de Deus. Nascemos nela pela fé no Senhor Jesus Cristo. A princípio, como crianças espirituais, somos frágeis, irresponsáveis, bebês alimentados com leite, a quem falta discernimento e força. Quando nosso Pai observa a nossa maturidade, ele se agrada. Quando vê a nossa resistência, nossa responsabilidade, nossa dieta mais reforçada, nosso discernimento crescente, nossa sensibilidade a ele e nossa força, isso o alegra.

O tema de Hebreus 5:11-14 é a maturidade ,e a falta dela. No versículo 11, que fala de um sacerdote da antigüidade, lemos:
A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir.

Não se trata de os hebreus não terem ouvido; o fato é que não obedeceram. Ouviram sons, mas estavam surdos, com dificuldade para escutar. Lemos em seguida:

Pois, com efeito, quando devíeis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, ne-cessidade de alguém que vos ensine, de novo, quais são os princípios elementares dos oráculos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite, e não de alimento sólido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. Mas o alimento sólido épara os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal. Hebreus 5:12-14

O que é um sinal de maturidade? Resposta: Praticar o que se ouve. Mediante a prática você amadurece. Uma coisa é envelhecer no Senhor, mas outra bem diferente é crescer no Senhor.
Há muitos que vão de igreja em igreja, de uma conferência bíblica para outra, enchendo caderno após caderno de notas, mas que continuam sendo as pessoas mais mal-humoradas, difíceis e irresponsáveis que você conhece. Por quê? Anote isso: Porque não praticam aquilo que ouvem!!!
Este é o alvo do livro de Tiago. Ele quer que você prove o que afirma crer — na prática! A pessoa madura é aquela envolvida em praticar regularmente o que ouve e o que assimila. Só ficar exposto à instrução bíblica não resolve os problemas.

Maturidade cristã é um processo de "osmose espiritual". Ouvimos e absorvemos a verdade bíblica e depois permitimos que a verdade penetre em nossa vida interior, bem lá no fundo, onde as atitudes são formadas e as decisões, feitas. A seguir, à medida que surgem circunstâncias que requeiram uma reação sobrenatural, o Espírito Santo interior possui munição suficiente para nos dar estabilidade e poder para enfrentá-las. Isso funciona em todo tipo de experiências difíceis.
Quando aparecerem irritações, obedeça a Deus e pratique a sua Palavra ao lidar com elas. No caso de tentações, aplique princípios da Escritura que o ajudem a superá-las vitoriosamente. Se forem pecados da carne, aplique as verdades que aprendeu. Quando experimenta toda essa aplicação você se torna sábio e mais amadurecido.

Seria insano alguém ouvir o médico diagnosticar sua doença como um tumor em rápido crescimento e pensar que, pelo fato de ter conversado com o médico, o mal irá desaparecer repentinamente. Não. A pessoa vai ter de ser operada. Do mesmo modo, expor-se apenas à verdade não nos tornará maduros. Nem esse fato, por si só — sem aplicação —, resolverá um problema.

Não existe tal "maturidade instantânea" nesta terra. Deus não oferece uma fórmula que produza cristãos completamente amadurecidos da noite para o dia. O crescimento cristão é obtido mediante perseverança (uma palavra esquecida!) firme, corajosa, aplicando e obedecendo ao que você ouve... aprendendo, assim, a lidar com os inevitáveis problemas.
Existe um número enorme de dias de "crescimento e aprendiza¬do" em comparação com os "ótimos e fantásticos".
Compreenda que maturidade é não fugir dos problemas; em vez disso, estar preparado para confrontar nossos reveses, encará-los, atravessá-los e sairmos mais fortes em Cristo.

Pr. Christian A. Doerzbacher