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Se você está passando por momentos dificeis saiba:
Você está Em Obras!
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Que Deus te abençoe em cada palavra e renove tuas forças para sempre estar firme nas promessas que Ele nos fez...


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quarta-feira, 22 de junho de 2011

POR QUE É DIFÍCIL CRER?


"O texto bíblico escolhido está em Efésios 2:8-10: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dEle, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas".
Existe algo muito claro no texto acima. A salvação não é fruto de algo que o homem faz; não é resultado de boas obras e nem o diploma de formatura que Deus dá àqueles que se portam bem. A salvação é gratuita. É dom de Deus.
A primeira sugestão do texto bíblico é a de que neste mundo só existem dois grupos de pessoas: os salvos e os perdidos. Na vida espiritual, não existe o terceiro grupo que é aquele formado por pessoas que ainda estão pensando se aceitarão ou não a Cristo.
Note o que Jesus disse em S. Mateus 12:30: "Quem não é por mim, é contra mim..."
Não precisamos fazer opção para nos colocar em terreno contrário. Aquele que não der um passo em direção a Jesus, que não lhe abrir o coração e não O aceitar, de maneira natural, está colocando-se no terreno inimigo de Jesus. Na vida espiritual não existe terreno neutro. Você é ou não é de Jesus.
No mundo dos negócios, você pode ter tempo para pensar. No mundo político, você pode levar tempo para decidir a que partido vai se filiar. No mundo sentimental, você pode pensar dois meses para "decidir com quem fica", mas na vida espiritual não há lugar para a indecisão. Postergar, adiar, esperar, já é colocar-se no terreno contrário.
Ao longo da Bíblia encontramos muitos exemplos onde a participação humana é indispensável. Jesus ressuscitou Lázaro, mas Ele disse aos seres humanos em João 11:39: "...Tirai a pedra..."
Se os homens não retirassem a pedra, Jesus não ressuscitaria o cadáver. Em outra ocasião, Jesus transformou a água em vinho. Ele disse aos homens: "...Enchei dágua as talhas..." (João 2:7) Se os homens não enchessem as vasilhas, Jesus não transformaria a água em vinho.
O que Ele está querendo dizer hoje é: "Filho, não importa quem é você: nem como você vive; se você abrir o coração e me deixar entrar, Eu posso revolucionar a sua vida." O Senhor Jesus não pode fazer nada contra a vontade do ser humano.
Este é o primeiro pensamento que tiramos do texto. Só existem dois grupos. Os salvos: aqueles que abrem o coração a Jesus e se comprometem com Ele; e os perdidos: aqueles que postergam ou rejeitam a Cristo.
O segundo pensamento que tiramos do texto é: a salvação é pela graça. O que é a graça na vida cristã? Graça é uma coisa que você precisa, não tem direito a ela, mas Jesus lhe oferece gratuitamente. Graça é algo que você anseia, que você quer, não tem direito a ela mas Jesus lhe entrega gratuitamente.
Responda-me: Se Cristo voltasse neste momento, você estaria salvo? Estaria pronto para encontrar-se com Ele? Por favor, não olhe a sua conduta para me responder. Aí está o problema do ser humano.
Eu recebo cartas desesperadas; pessoas me procuram com lágrimas nos olhos, angustiadas e me dizem: "Pastor, estou perdido." Eu olho para elas e pergunto: "Por que você sente que está perdido?" Elas dizem: "Minha vida é uma droga. Está tudo errado. Minha conduta não presta, estou amarrado a vícios; não consigo tirar pensamentos imundos da minha mente. Quero arrancar sentimentos impuros que habitam meu coração mas, não consigo, estou longe de Deus, não tenho força e não há nada de bom em mim".
Ah, querido! A salvação não é algo que você mereça. Aliás, nós não merecemos nada. Não há nada que possamos fazer que nos dê direito a sermos salvos. Nós não temos direito. Romanos 6:23 diz que: "...porque o salário do pecado é a morte..." Em Salmo 51:5 Davi diz: "...em pecado me concebeu minha mãe." Chegamos a este mundo com natureza pecaminosa. Essa natureza nos leva a fazer coisas erradas. Não queremos, mas nascemos egoístas, orgulhosos. O orgulho habita em nosso coração. Nossos melhores atos são motivados pelo egoísmo. Não merecemos ser salvos, mas precisamos ser salvos, desejamos ser salvos, queremos ser salvos, clamamos pela salvação.
Graça é querer desesperadamente uma coisa, não ter direito à ela, mas recebê-la gratuitamente da parte de Deus. É assim que funciona a salvação. É pela graça e não por um direito que você tem. Quando pensar em salvação, não olhe para sua conduta, olhe para a cruz do Calvário. Alguém derramou Seu sangue, pagou o preço do seu pecado para você não viver atormentado, desesperado, angustiado. Para você não passar noites e noites de insônia, virando-se na cama de um lado para o outro.
O terceiro pensamento é: a salvação é pela fé. A fé é o instrumento através do qual nos apoderamos da graça de Jesus. A graça é como a água pura e cristalina que cai de uma cachoeira. E a fé é como o copo que você usa para tirar essa água e beber. Deus providenciou a salvação para todos nós. É mediante a fé que nos apoderamos da salvação em Cristo. E o que é fé? A fé envolve duas coisas. Em primeiro lugar: crer e segundo lugar, confiar. Você tem que crer e confiar.
Nós vivemos num mundo tão racionalista e calculista que queremos analisar tudo sob a lente de um microscópio, antes de acreditar. Conheci um jovem que dizia: "Você já tomou uma cerveja com Jesus? Não. Você já apertou a mão de Jesus? Não. Você já jogou bola com Jesus? Não. E então, por que você acredita em Jesus?"
Ah, meu amigo! Perceba como somos contraditórios. Quando se trata de coisas comuns da vida, exercitamos fé; porém, quando se trata de Jesus, queremos um laboratório para analisar Suas promessas.
Quantas vezes andamos de avião? Não conhecemos o piloto, não sabemos quem ele é; nunca o vimos. Não sabemos se ele é um homem bom ou mau, mas acreditamos que ele nos levará aonde pretendemos ir. Até dormimos no avião. Exercitamos fé, mas quando Jesus pede para que creiamos nEle, aí queremos provas, queremos racionalizar.
Quantas vezes corremos à drogaria e compramos um comprimido para dor de cabeça. Nunca vimos o dono da farmácia e nem conhecemos o químico farmacêutico que dirigiu o trabalho da elaboração daquele comprimido. Não sabemos se dentro dele há um pouco de cianureto, mas mesmo assim pegamos o comprimido e o engolimos. Por quê? Exercitamos fé, acreditamos, confiamos, mas quando se trata de salvação, aí queremos comprovação de tudo. Se eu digo a você que um comprimido alivia a dor de cabeça, você acredita e o toma, mas se sua vida está em pedaços, sem direção e eu lhe digo que a única saída é Jesus, estaria você pronto a aceitá-Lo? Ou quer analisar melhor? Você acha que a salvação é simples demais, e acha que deveria ser mais complicada?
Talvez seja por isso que Jesus disse que se não nos tornarmos como crianças não entraremos no reino dos céus. As crianças sempre acreditam de modo natural. A fé é mais do que crer. Significa também confiar. Tem gente que diz: "Pastor, eu creio em Jesus. Creio que Ele morreu na cruz para me salvar, creio que Ele nasceu da virgem Maria, creio que andou neste mundo e transformou vidas". Porém, amigos, essas pessoas não confiam, não dão o passo definitivo que é abrir o coração a Jesus. O apóstolo Tiago diz em Tiago 2:19: "...Até os demônios crêem, e tremem."
Aí está a diferença. O diabo crê, mas não confia. Somente crer não salva ninguém.Tem muita gente que se perderá crendo. Há algo mais no texto de Efésios 2:8: "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus".
Nós, por natureza, só gostamos de coisas erradas da vida. Vou dizer uma verdade que pode assustá-lo. Se você pensa que está assistindo este programa porque a vontade de assistí-lo nasceu de você, está equivocado. É verdade que você quer, mas esse seu querer já é uma resposta à atração de Cristo, porque a salvação não é iniciativa humana, é divina.
A iniciativa humana é a fuga. É assim desde o jardim do Éden. Quando Deus chegou ao jardim, Adão e Eva se esconderam, fugiram, não quiseram saber mais nada com o Pai. Então, veio a pergunta divina: "Adão, onde estás"? E desde aquele dia Deus tem estado à procura do ser humano. O homem vê a magnitude de seu pecado, foge e deseja a morte. Enlouquece diante de sua conduta errada. O homem, por iniciativa própria, nunca buscaria a salvação, pois a salvação é iniciativa divina.
Você é a coisa mais linda que Ele tem. Ele não quer que você se perca, Ele o ama, quer resgatá-lo, quer transformá-lo, quer tirá-lo da confusão em que vive e fazer maravilhas em sua vida. Ele tem o poder necessário para reestruturar suas emoções, para curar seu mundo interior, mas é você quem decide. A iniciativa da salvação é divina. Você só precisa responder positivamente ao chamado do Espírito Santo.
Muitas vezes, nós cristãos, erramos quando dizemos: "Se você se arrepender, Jesus o aceitará". Isso não é completamente verdade. Jesus aceita você mesmo sem estar arrependido. Você tem que ir a Ele no estado em que estiver, porque o arrependimento é um trabalho que Jesus faz em seu coração. O arrependimento é a resposta que você dá ao trabalho que o Espírito Santo faz em sua vida, mas você tem que responder positivamente.
Se alguém lhe desse um cheque, ele não valeria nada se você não fosse a um banco e o descontasse. Um presente só tem valor quando você o recebe.
Você está aí sentado, ruminando seu fracasso, imóvel, pensando que não há mais esperança para você, então sim , tudo está perdido. Não porque sua salvação não esteja providenciada, não porque o preço de seu pecado não tenha sido pago, não porque o presente não tenha sido dado, mas porque você não quer aceitar tudo o que Jesus fez por você.
O último pensamento que tiramos do texto é o seguinte: "Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras..." Efésios 2:10
Por que é que Jesus nos salva? Ele nos salva para vivermos uma vida de obediência, embora a obediência não salve ninguém, Ele nos salva pela graça mediante a fé para uma vida de obediência. É isso que o texto afirma. Ele nos salva para andarmos em Seus caminhos, para aceitarmos Seu caráter refletido nos Dez Mandamentos de Deus. Não que guardar mandamentos salve alguém. Se alguém pensa que guardar mandamentos irá contribuir para a sua salvação, está completamente enganado. Ninguém pense que guardando mandamentos ganhará sequer um pontinho para a sua salvação. Mas querido, se você pensa que Cristo o salva e você pode deixar de lado os mandamentos de Deus, também está enganado. Efésios 2:10 declara que: "...somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras..." Efésios 2:10
Jesus nunca salva para continuar vivendo no pecado. Ele nos salva para as boas obras. As boas obras não salvam ninguém, mas elas são o fruto de uma vida transformada por Cristo. Uma vez salvo, você se deleitará em andar nos caminhos de Deus, e fazer a Sua vontade.
Por favor, não me diga que você teve uma grande experiência com Cristo, se você continua mergulhado no mundo do pecado. Não me diga que você foi salvo em Cristo, se você está transgredindo os princípios da eterna lei de Deus. A salvação é para uma vida de vitória. Somos feitura Sua, somos criação Sua para boas obras.
Certa vez, ouvi a história de um bêbado que tinha um filhinho de 12 anos. Sua esposa era uma mulher muito cristã e ensinou o menino a andar nos caminhos do Senhor, mas quando o garoto completou 12 anos, a mãe morreu com um câncer terrível e o filho ficou aos cuidados do pai bêbado. Um dia, um carro atropelou o garoto. O pai foi ao hospital, ajoelhou-se diante da cama do garoto que estava entre a vida e a morte, segurou as mãos do garoto entre as suas e com lágrimas nos olhos disse: -"Filho, por favor, você tem que viver, você é a única coisa que eu tenho nesta vida; não me deixe. Eu prometo a você que, se você viver, paro de beber, mudo de vida e vou para a igreja, mas por favor, não me deixe". A história conta que o filho, olhando com amor para o pai, disse: -"Eu acho que vou morrer. Eu acho que vou te deixar". E o pai suplicou: -"Filho, por favor, você não pode me deixar, não está ouvindo o que te prometi? Não vou mais beber, vou mudar de vida, vou à igreja, vou me batizar. Você vai ter um pai de verdade, mas filho, por favor, faça força, não morra". E o filho respondeu: -"Pai, vou morrer, mas não importa. Quero que saiba que eu o amo, assim bêbado como é, mesmo sem querer ir à igreja, eu o amo".
Ah, querido! É isso mesmo que Jesus diz a você e a mim neste momento: -"Filho, eu o amo não porque tenha alguma coisa boa, não porque seja um pregador, não porque tenha levado muitas pessoas ao conhecimento de Jesus, mas Eu o amo porque você é meu filho. Eu o amo, independente de sua conduta, independente do que você faz ou não faz. Eu simplesmente o amo".
É você alguém que está longe de Jesus e de Sua Igreja? Mesmo assim Jesus olha para você e diz: -"Filho, Eu o amo, e quero que saiba o seguinte: se você desligar a televisão agora, e continuar andando em seus caminhos errados, mesmo assim te amarei. Mas se um dia você se perder, não será porque deixei de amá-lo, mas sim porque você escolheu esse caminho. E o Meu coração doerá muito por isso". Você gostaria agora de abrir o seu coração a Jesus? Você pode fazê-lo aí, onde estiver. Se o fizer, você sentirá a paz da reconciliação.
ORAÇÃO

Pai querido, não deixes de ouvir a oração silenciosa de cada coração. Olha aquele filho Teu que pela primeira vez Te disse sim e olha também aquele que um dia Te conheceu e por essas coisas da vida foi embora e nunca foi feliz, mas que hoje retorna a Teus braços de amor. Em nome de Jesus . Amém.

Pr. Alejandro Bullón

ESPERANÇA NA ANGÚSTIA



"O texto para a mensagem de hoje está registrado em I Pedro 1: 3 a 7: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros, que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para salvação preparada para revelar-se no último tempo. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que o valor da vossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo..."

O tema central do texto é a esperança cristã, como a herança maravilhosa que Deus entrega a seus filhos nesta terra. Este texto foi escrito por Pedro, no primeiro século de nossa era, para um grupo de pessoas que eram novas na fé. Mas as lições são valiosas para os cristãos de todos os tempos indistintamente de quão novos ou velhos sejam na experiência cristã.

Outro dia procurou-me um senhor, de uns cinqüenta anos, embora seu rosto aparentasse muito mais. Seu olhar sombrio refletia o vulcão de sentimentos pessimistas que aprisionavam seu coração. "Ajude-me, Pastor", disse com voz cansada, "gostaria que a vida tivesse sentido e não fosse aquela avalanche de dias incertos, vazios e desesperantes."

Ah, meu amigo, todos gostaríamos que a vida tivesse sentido, que valesse a pena acordar, ver o sol e abraçar desafios. Mas o que fazer, se a vida parece sempre uma rotina massacrante? Aonde ir quando perdemos a motivação de viver e tudo nos parece sombrio e sem graça?

O texto de hoje nos fala de esperança, mas entenda bem, esperança cristã não significa apenas um tipo de expectativa com relação ao futuro. Ela é o ingrediente que dá sentido a nossa vida presente. É ela que tira, de nossos dias rotineiros, as sombras da incerteza e deixa brilhar o sol da alegria. Fazer da esperança apenas uma possibilidade futura é torná-la simplesmente um desejo ou anseio ou espectativa, mas não, a certeza de algo real.

Por exemplo, quando um garoto diz: "Gostaria de ganhar uma bicicleta no natal", ele pode estar querendo dizer: "Acho que existe a possibilidade de que meu pai me compre uma bicicleta." Poderia, também, estar dizendo: "Não existe muita chance de que meu pai consiga o dinheiro suficiente para comprar-me uma bicicleta." Você percebe? Isso é desejo, espectativa ou anseio, mas a esperança cristã é muito mais do que isso.

Ela é a certeza de que Deus tem um lugar preparado para nós, quando a história deste mundo chegar a seu final, mas também é a certeza de que ele está presente em nossa vida, hoje, agora, aqui onde estamos, dando sentido à vida e trazendo plenitude e paz ao coração, embora tudo pareça escuro e a vida esteja rodeada por uma montanha de dificuldades.

Isto nos leva à conclusão de que a esperança está intimamente relacionada com a fé. É isso que Pedro afirma no verso cinco: "...sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé..." (I Pedro 1:5)

É impossível para uma pessoa que não tem fé, poder ter esperança. A fé é o que gera a esperança. E fé, meu amigo, é confiança em Deus. Mas para poder confiar em alguém, você precisa conhecer esse alguém. Para conhecer é necessário conviver com essa pessoa. Você não poderá nunca exercitar a fé se não for a Jesus do jeito que estiver, levando a Ele suas dúvidas e incredulidades. Ele é o autor da fé. Você precisa ir a Ele e cair aos Seus pés depondo seu racionalismo, seu agnosticismo, seu humanismo ou secularismo.

Não é capaz de crer? Vá a Ele. Você sabe que precisa de Jesus, mas sente que tem o coração de pedra? Vá a Ele, como o pai daquele menino endemoninhado que um dia foi a Jesus e clamou: "... Ajuda-me na minha falta de fé." (Marcos 9:24)

Sabe o que ele estava querendo dizer? Senhor, meu jeito de crer é imperfeito, sou duro, tenho perdido a fé em tudo, mas preciso de Ti porque está tudo confuso na minha vida. Meu coração está vazio, meu lar está caindo aos pedaços, meus negócios estão indo à falência, não posso relacionar-me bem com as pessoas, estou sozinho, preciso de Ti, ajuda-me na minha incredulidade.

Ah, meu amigo, só a fé nos ajudará a manter viva a chama da esperança quando tudo parece escuro em nossa vida. E olhe para sua volta. Assista os noticiários na TV ou leia os jornais. Não está tudo saturado de miséria, tristeza, desonestidade e violência? Às vezes, você não sente-se inseguro e pergunta-se: "Para onde vai este mundo? Não sente-se revoltado quando a injustiça vence a justiça? Bom, aqui é onde aparece o valor da esperança porque ela cria em você a certeza de que, apesar do mundo estar sendo consumido pelas chamas da loucura humana, você está seguro nos braços de Jesus. Não importa o que suceda hoje ou amanhã, Deus está cuidando de você. Isso é a esperança cristã.

Corrie Ten Boom, foi uma jovem cristã desconhecida para muitos, mas com certeza, seu nome está registrado nos livros da vida eterna. Veja o que ela escreveu na cela imunda de um campo de concentração nazista, durante a segunda guerra mundial. "O tempo aqui é um desafio. Às vezes surpreende-me o fato de eu aceitar tudo isto tão bem. Seguramente nunca me acostumarei a esta situação, mas em geral, estou feliz... Às vezes tudo parece escuro, mas o Senhor me provê Sua luz e isso é muito bom."

Isto não combina com o que o apóstolo Paulo escreveu aos cristãos de Roma quando estavam sendo perseguidos? Veja, Romanos 8:38 e 39: "Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor."

Outro aspecto do texto de hoje tem a ver com a esperança, como herança de Deus para seus filhos. Isso está no verso 4: "...para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros..." (I Pedro 1:4)

Esta herança, obviamente, é a salvação. No verso 9, Pedro fala da salvação da alma, referindo-se ao ser humano completo. Salvação, meu querido, é a libertação divina do poder do pecado e da autodestruição, colocando-nos num relacionamento correto com Deus. Este trabalho divino, afeta positivamente todas as áreas de nossa vida: saúde, família, trabalho, vida social, enfim...

Quer dizer, quando Deus o abençoa com a Sua salvação, sua saúde deve melhorar porque você passará a respeitar os princípios presevadores da vida, sua família deve ser mais feliz porque agora o amor de Jesus transborda seu coração, sua vida profissional deve ser mais produtiva, porque não é mais somente o dinheiro a sua motivação. Você entende? Só que todos os benefícios que você pode receber nos diferentes aspectos da vida, são apenas um "adiantamento" da verdadeira herança que você receberá no final da história humana. Ah! o que Deus tem reservado para você são coisas que "Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano, o que Deus tem preparado para aqueles que o amam." (I Coríntios 2:9)

Não é maravilhoso? Eu sei que é difícil para os seres humanos compreenderem o valor do que realmente nos aguarda. São Pedro usa, no verso 4, três palavras para referir-se ao tipo de vida que viveremos ao lado de Jesus: incorruptível, sem mácula e que nunca murchará. O pecado nunca mais terá poder para escravizá-lo, derrotá-lo ou humilhá-lo e você poderá respirar, a plenos pulmões, a liberdade que o Senhor lhe dará como herança. E o melhor de tudo isso, é que você nunca murchará, ou seja, não terá nunca mais aquela preocupação desesperada para não envelhecer, não mais bisturís, nem cremes, nem óleos. Não haverá mais dor, nem velhice, nem solidão. Você e Jesus vivendo eternamente.

O apóstolo Pedro termina enfatizando que a esperança cristã concede aos filhos de Deus a certeza da proteção divina. Ele afirma no verso 5 que: "... sois guardados no poder de Deus..." (I Pedro 1:5)

Agora, por favor, não entenda mal esta promessa. Proteção divina significa que você nunca estará só em nenhuma circunstância da vida, por mais adversa que ela seja. Jesus sempre estará com você. Proteção divina não significa isenção da dor e do sofrimento. Pedro deixa isso bem claro quando afirma no verso 6: "...embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações." (I Pedro 1:6)

Proteção divina, significa que o poder divino estará sempre ao seu alcance de modo que você terá o valor e a coragem necessária para continuar sendo um filho de Deus em qualquer circunstância. Existe muita diferença entre dizer: "Um dia o Senhor me livrará de todas as dificuldades", e dizer: "Eu sei que o Senhor está comigo apesar das dificuldades". Esperança cristã não é somente espectativa futura. É, em primeiro lugar, e acima de tudo, realidade presente da proteção divina. Mas esta proteção não significa necessáriamente que não seremos atingidos pela dor. Claro que Deus não é o autor da tristeza e do sofrimento, mas essa é a realidade da vida humana num mundo imperfeito depois da entrada do pecado. Só que a promessa é que Deus não abandonará você quando a dor chegar. Ele estará ao seu lado enquanto atravessar o "vale da sombra e da morte."

Lembre-se que a primeira epístola de Pedro foi escrita num tempo em que os cristãos estavam sofrendo por amor a Jesus. Naqueles dias, existiam muitos tipos de punições para os que seguiam a Jesus. Entre elas, estava a pena de morte. Quando Pedro escreveu sua primeira epístola, seguir a Cristo significava ter a vida por um fio. Os cristãos daquele tempo viviam na encruzilhada da vida e da morte. Todas as pessoas eram obrigadas a curvarem-se diante da estátua do Imperador de Roma e dizer: "César é o Senhor". Só que esta declaração siginificava negar ao Senhor Jesus Cristo e a punição para aquele que ousasse rejeitar a adoração ao Imperador, era a morte.

Por esse motivo é que Pedro enfatiza a idéia de que a proteção divina significa que Deus não abandona Seus filhos na hora da decisão e da dor. Talvez você possa compreender isto, se por algum motivo neste momento está tendo dificuldades para seguir a Jesus.

Outro dia, conversei com uma senhora, cujo marido tinha ameaçado expulsá-la de sua casa, se ela se batizasse. É esse o seu caso? Perdeu o emprego por causa de Cristo? Seus amigos o abandonaram? Seus familiares não querem mais saber de você? Bom, então talvez você compreenda como estavam sentindo-se os primeiros cristãos quando Pedro lhes escreveu a sua primeira carta.

Nesta primeira carta, o apóstolo Pedro vai mais longe. Ele afirma no verso 6 que devemos alegrar-nos quando a provação chegar. Por que? Ele responde no verso 7: "Para que o valor da vossa fé, uma vez confirmado, muito mais precioso do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo." (I Pedro 1:7)

Vê? Não se desespere quando o sofrimento chegar. Ele é como o fogo que refina o ouro e quando tudo passar, sua fé estará mais madura e tudo terá sido para a glória de Deus.

Você está atravessando um momento difícil em sua vida? Sente que suas forças estão se esgotando e que você não conseguirá resistir por muito mais tempo? Lembre-se da promessa de hoje. Deus finalmente expulsará a dor e o sofrimento de sua vida. Mas enquanto esse dia não chegar, você não está sozinho. Jesus está aí com você. Seu sofrimento tem sentido, porque finalmente você sairá mais maduro dessa situação.

A esperança do cristão não significa somente que você viverá num mar de rosas um dia, não. Ela tem que ver com você hoje. Ela trabalha em meio da humanidade e infelizmente, a dor e o sofrimento, são parte da humanidade. A esperança do cristão tem que ver com a vida. Não existe nada melhor que a esperança para dar sentido à vida. Deus nos deu a vida quando nos criou e quando no Calvário, a morte pareceu ter vencido, o Pai nos deu a ressurreição na vida de Seu Filho. Quer dizer, Ele tirou daquele cadáver aprisionado pela tumba a luz da esperança, Ele transformou aquela humilhação em glória, aquela agonia em forças renovadas.

Por isso, Deus é o fundamento da nossa esperança. E você, meu amigo, pode sair neste momento das sombras do temor e do pessimismo para um novo dia ao lado de Jesus. Abra seu coração a Ele agora.
ORAÇÃO

Querido Pai, obrigado pela vida, pela dor e pelo sofrimento. Obrigado porque é na dor que a fé se purifica e faz-se mais robusta. Neste momento, muitos estão sofrendo, dá-lhes a certeza de Tua presença. Se é Tua vontade, liberta-os da dor, mas acima de tudo, liberta-os do medo, do pessimismo e dá-lhes a esperança que pode transformá-los. Em nome de Jesus, amém.

PR. ALEJANDRO BULLÓN

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O CARVÃO E O DIAMANTE





Vivemos em um mundo que busca essencialmente o conforto. Queremos as coisas mais fáceis a cada minuto, e isso contribui para um desequilíbrio cada vez maior entre as diferentes classes sociais em que alguns se tornam ricos e outros padecem necessidade do essencial. 

Isso também mantém certa equivalência no campo espiritual, pois queremos estabelecer para com Deus um “regime de trabalho” diferenciado, baseado em um tipo de código humano que assegure folgas, feriados, férias, décimo terceiro, fins de semana, etc. etc.

Acontece que servir ao Senhor do Universo representa mais que uma atividade da vida, pois é a própria vida, a nova vida daquele que nasceu de novo(II Tm 2:11; Gl 2:20; At 17:28).

O resultado é geralmente uma vida espiritual bastante cômoda, em que recolhemos as bênçãos que nos vêm à mão, nos alimentamos e ficamos esperando mais.

Tal postura mantém a pessoa na qualidade de cristão, mas não permite que sua qualidade diante de Deus seja aperfeiçoada.

O PODER DISPONÍVEL

O poder divino disponível para o homem nesta dispensação tem efeitos diferenciados, que dependem de uma série de elementos, como é o caso da eliminação dos impedimentos, da fé colocada em ação, da prioridade que se atribui ao reino de Deus e, de forma especial, das motivações pelas quais buscamos esse poder.

A MISSÃO

A missão de levar a mensagem de salvação e de fazer discípulos é a razão da existência do salvo e da Igreja durante sua jornada terrena, e não o exercício de uma boa vida, repleta de bem estar e de dádivas, embora elas sejam lícitas e do agrado do Senhor, que juntamente com Cristo nos deu acesso a todas as coisas (Rm 8:31-32).

“Não escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vos e vos nomeei para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça: afim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai Ele vo-lo conceda” (uma chave de vida terrena e espiritual) Jo 15:16.

PODER (leva para) FRUTOS (leva para) AGRADAR A DEUS(leva para) PODER

(A CHAVE DO PODER)

Observe que a missão de ser luz do mundo e sal da terra(Mt 5:13) nos está atribuída sem margem para que a transfiramos a quem quer que seja, e que nem mesmo os anjos, que por ela anelavam, puderam ter tal privilégio(I Pe 1:12).

As razões são objetivas, pois a salvação somente ocorre pela ação do Espírito Santo que, nos dias de hoje, se encontra na Igreja, conduzindo-a como paráclito (Rm 10:14; João 16:6).

Infelizmente, nos dias atuais, nos meios cristãos, passa a ter primazia a busca de metas individuais, em detrimento dos objetivos do reino eterno, sendo poucos os que se dispõem a “gastar suas vidas” como fez Paulo(II Cor 12; 15), mantendo-se a realidade de que a seara é maior que o número de obreiros de verdade, embora o número de profissionais da religião seja imenso (Mat 9:37-38).

O interesse pelo poder não é, contudo algo novo e se tornou notório já no templo dos apóstolos quando um certo homem tentou “comprar” os dons(Atos 8:9-25).

A condição de realizar maravilhas é algo muito interessante, pois coloca as pessoas no centro das atrações, momento em que alguns não mais falam em comprar os dons, mas sim em vender os dons.

Nessa etapa, o “abençoado” detentor do poder se sente realizado, não quer nada além de manter a posição que galgou, mesmo que para isso tenha que pisar em muitos.

Acontece que o “poder legítimo de Deus”, que se avalia não pela intensidade da manifestação dos sinais, mas pelos objetivos desses sinais, somente se mantém intacto se a busca também se mantiver.

Isso pode parecer controverso, pois afinal quem tem o poder precisa ficar insatisfeito com que tem e buscar mais e mais?

O exemplo de Paulo nos confirma tal raciocínio, a ponto de o apóstolo não saber se escolhia o desejo de estar com seu Mestre ou a continuação de salvar almas para o reino(Fil 3:12; Fil 1: 17-23).

Não se trata de fazermos uma avaliação de como “os outros” estão se portando diante de Deus, mas sim de como “nós” estamos nos colocando à disposição de servir, mesmo que isso nos custe bastante do conforto, da segurança, ou da “felicidade” terrena.

O CARVÃO E O DIAMANTE

O título desta meditação tem uma razão significativa em relação ao comportamento que estamos considerando, que se dá, não diante dos homens, mas sim à luz da análise divina.

O carvão e o diamante são, em essência, formados pelo mesmo material: o carbono.

O primeiro tem uma estrutura frágil, com os átomos ligados de forma um tanto distante uns dos outros, cuja superfície tem a capacidade de absorve toda a luz que sobre ele incide, tornado-a escura, o que lhe confere a cor negra.

O segundo possui uma estrutura molecular extremamente densa, que o torna um dos mais duros elementos da natureza, devido a eras de submissão a altas temperaturas e pressão. Ele reflete praticamente toda a luz que incide sobre sua superfície, chegando a “brilhar no escuro” (João 8:12; Mt 5:14).

A Bíblia nos relata a entrada especial de Arão no lugar santíssimo, e nesse instante ele portava sobre o seu peito uma placa na qual estavam engastadas doze pedras preciosas que refletiam a luz de Deus, tornando aceitável o povo de Israel.

“E encherás de pedras de engaste, com quatro ordens de pedras: a ordem de uma sardia, de um topázio, e de um carbúnculo: esta será a primeira ordem.

E a segunda ordem será de uma esmeralda, de uma safira, e de um diamante;

E a terceira ordem será um jacinto, de uma ágata, e de uma ametista;

E a quarta ordem será de uma turquesa, de uma sardônica, e de um jaspe; engastadas em ouro serão nos seus engastes.

E serão aquelas pedras segundo os nomes dos filhos de Israel, doze, segundo os seus nomes: serão esculpidas como selos, cada uma com seu nome, para doze tribos.”

Êxodo 28: 17-21

Você não pode se conformar em ser um mero membro da multidão, mas precisa ser sacerdote de Deus. Isso, porém, tem um preço, que envolve pelo menos dois pontos:

1. Permanecer coberto pelo sangue de Cristo, mantendo firme a sua confissão. (Hebreus 10:23; 3:1; 4:14; 10:19).

2. Exercer santidade de vida, não sendo “bonzinho”, mas levando outras pessoas à salvação, pois isso tem o poder de cobrir uma multidão de pecados. (Tiago 5:1-20 sofreram, intercederam, confessaram, resgataram).

A QUESTÃO É: SEU DESEJO É SER CARVÃO, ABSORVENDO TUDO QUE RECEBE E REFLETINDO ESCURIDÃO, OU SER DIAMANTE, QUE MULTIPLICA A LUZ EM FAVOR DE OUTROS?



Por Élcio Lourenço

Vaidade



“Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém. Vaidade de vaidades, diz o pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade.Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre. (...) E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu; essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem. Atentei para todas as obras que se faz debaixo do sol; e eis que tudo era vaidade e desejo vão. (...)E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras; e vim a saber que também isso era desejo vão. Porque na muita sabedoria há muito enfado; e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.”(Eclesiastes 1:1- 4,13-14,17-18)


Uma vaidade é algo que valorizamos tanto, como se fosse sublime, mas que ao mesmo tempo é tão efêmero que não deveria ser assim considerada. São ilusões, imagens, projeções, reflexos, coisas que são etéreas. Às vezes são tão lindas que possuem o condão de eternidade e de superioridade, mas são tão voláteis, que na mesma velocidade que surgem, desaparecem.

Uma vaidade é como o brilho de muitas estrelas. Pode-se ver a sua luz de noite, até se suspira observando-a, mas há milhões de anos não existe mais. Resta apenas a luz emitida que percorre o universo, como uma reminiscência do que já não é, pois ela não está mais lá.

Do dicionário Aurélio temos:
Vaidade. S.f 1. Qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro.
Vão. Adj. 1. vazio, oco. 2. Sem valor, fútil, insignificante.

O que quer dizer é a vaidade das vaidades? A qual delas o Pregador se referia? Seria a principal de todas as vaidades existentes? Mas o que? 

A vida humana!

Esse é o objeto; o tema; o cerne do livro de Eclesiastes.

Que angústia, que questionamento existencial! Qual é o sentido da vida?

Salomão buscou tanto na sabedoria (razão) como na loucura (prazeres) a resposta para essa pergunta e eis que não a encontrou. Durante todo o livro faz reflexões sobre aquilo que nós somos sem chegar a um denominador comum.
As mesmas indagações do pregador assolaram os homens durante a história e continua nos assolando.

Qual é a resposta?

A filosofia não a tem. O hedonismo também não.

Se não está em Deus, onde está?

“Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem.” (Salmo 14:1)
Colocaria e minha fé no homem? O mesmo que fez duas Guerras Mundiais? Nos mortais está a minha esperança?

“De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus...” (Eclesiastes 12:13a)
Vaidade de vaidades. Tudo é vaidade!



por Juliano Henrique Delphino

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Crise Espiritual do Crente



Introdução: Devido a tantos problemas que enfrentamos no dia a dia, somos levados a pensar na possibilidade de uma vida sem problemas, sem doenças, sem miséria, enfim, sem crises. Quem não gostaria de viver isento de qualquer dessas dificuldades? Qualquer um de nós! É nesse anseio humano que entra a teologia da prosperidade, usada em muitas Igrejas como pregação principal. Esses líderes prometem para seus fiéis uma vida sem problemas. A pregação gira em torno da solução e cura de todos os problemas. É só aceitar a Cristo e tudo está resolvido, as enfermidades serão curadas, o dinheiro jamais faltará no bolso, e andar a pé nunca mais, pagar aluguel de jeito nenhum. Esse evangelho é diferente do evangelho que eu conheço, o evangelho de Jesus Cristo. Lamentamos o número de pessoas que vão à Igreja atrás da prosperidade material, não tem qualquer interesse pela vida espiritual.As pessoas estão querendo monopolizar Deus, dando ordens a Deus. O Deus que eu conheço é soberano, é Senhor sobre minha vida, Ele manda e eu obedeço. Não sou eu que mando para Ele obedecer. Não estou dizendo que Deus não abençoa, pois me considero grandemente abençoado por Ele. As crises também contribuem para o nosso bem.
Queremos que todos os crentes entendam, que as crises na vida sempre existiram desde que há mundo. Enquanto houver vida estamos sujeitos a problemas e crises. Tiago nos lembra que não há super-crente e diz: “Elias era homem sujeito as mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e meio não choveu sobre a terra” Tg. 5:17. Se não reconhecermos nossas limitações, teremos que viver nossas frustrações.
Quando acreditamos que o crente não fica doente, não peca, não tem falta de dinheiro, não tem problemas no lar, etc; entramos pelo caminho errado e viveremos uma vida de constantes decepções e até dúvidas sobre Deus.
Os que foram mais poderosos em suas vidas espirituais também enfrentaram momentos de grandes crises e desespero; alguns chegaram a pedir a Deus a morte, como no caso de Elias.
Jesus passou por momentos de agonia: “Ele tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e começou a ter pavor e a angustiar-se. E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até a morte.” Mc. 14:33 e 34.
Vamos analisar a crise espiritual de Elias, e descobriremos quando e por quê um crente tem crise espiritual.
I- A crise espiritual do crente é ocasionada pelo esquecimento de sua vivência com Deus.
Muitas vezes esquecemos daqueles momentos gostosos que passamos na presença de Deus, esquecemos das orações respondidas, esquecemos das bênçãos recebidas; e achamos que estamos sozinhos em nossa jornada, que ninguém mais está preocupado conosco, e o desânimo toma conta de nossa vida.
Deus nos atendeu tantas vezes, mas quando uma vez responde não a um pedido que lhe fazemos nos sentimos desamparados. Isso é ingratidão! É uma atitude que precisa mudar em nossa vida; pois já chega de viver uma vida espiritual midíucre, precisamos abandonar a vida infantil e crescer espiritualmente. Quando uma criança pede algo a seus pais, e que recebe um não, fica censurando-os, achando que é falta de amor só porque não puderam satisfazer um de seus desejos. Mas o adulto é diferente, ele procura analisar o por quê daquela resposta.
Precisamos reconhecer que muitas de nossas atitudes são infantis em relação a Deus, pois muitas vezes somos incompreensíveis à forma que Deus age conosco, e não aceitamos quando Ele não satisfaz nossos desejos ou interesses.
Foi esse um dos motivos que levou Elias a ter crise em sua vida espiritual.
Achou que por ser um profeta zeloso estaria isento de problemas. “ELE MESMO, porém, foi ao deserto, caminho de um dia; chegou, e assentou-se debaixo de um zimbro e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor. Toma agora a minha vida, pois não sou melhor que os meus pais, ….tenho sido zeloso pelo Senhor Deus dos exércitos. Os filhos de Israel deixaram tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada. Só eu fiquei, e agora estão tentando matar-me também”. V.4 e 10.
Ele não estava entendendo porque aquela perseguição, uma vez que era um profeta zeloso.
Achava, em outras palavras, que a perseguição que estava passando não era justa.
Quando uma pessoa acha que pode estar isenta de problemas porque é crente, entra em crise espiritual quando aparecem as primeiras dificuldades. A falta de vivência com Deus é o motivo de entender errado a vida cristã. Muitos “crentes” só estão em busca de bênçãos, acham que Deus tem obrigação de resolver todos os problemas, e quando isso não acontece entram em crise. Não podemos esquecer nossa comunhão com Deus, pois quando ela falta perdemos a noção das coisas e invertemos os princípios e valores.
II- A crise espiritual do crente é ampliada quando perde o senso de história.
Este é um ponto muito importante em nossa vida. A história faz parte de nosso viver, e, não podemos esquecer de tudo quanto Deus já fez. Quando Elias por um momento esqueceu da história e de sua própria história, sua crise foi ampliada.
Precisamos olhar para trás e reconhecer a ação de Deus em nossas vidas. Como era minha vida antes de conhecer a Jesus? Como era sua vida? Você gostaria de voltar a ser o que era? Duvido que alguém que tenha experimentado o Dom de Deus queira voltar a trás! Ao contrario, considera como lixo sua vida anterior. Uma pessoa só consciente só troca algo por outro melhor. Ninguém trocaria sua casa ou apartamento por um barraco na favela. Uma pessoa em sã consciência nunca deixaria a luz pelas trevas ou Cristo por belzebu, ou o céu pelo inferno, a alegria de Cristo pela alegria deste mundo. Quando o pródigo deixou seu lar para ir pelo mundo dos prazeres o fez em estado de loucura, por isso a Bíblia diz que depois “caindo em si”, voltando a sanidade, também voltou para casa.
Quando olhamos ao passado, valorizamos o presente e agradecemos tudo que o Senhor tem feito por nós. Quanto livramento! Quantas bênçãos! Quanta alegria no Senhor!
Quem não fica emocionado ao ler a história de José no Egito? De Moisés à frente do povo de Israel? De Josué na conquista de Canaã? De Sansão como Juiz de Israel? De Elias como profeta do Senhor? De Paulo? João? A história da Igreja Primitiva? Os mártires do coliseu Romano? A história acende em nós a fé. Mas estes homens da história nunca estiveram isentos do pecado, sofrimento, cadeias e até martírio. Eles nunca reclamaram do Senhor porque tiveram que passar por tantas provações. Será que não havia teologia da prosperidade ou foi Deus que mudou? Ou este povo não sabia monopolizar Deus?
Muitos crentes estão perdendo o senso de história, porque abandonaram o estudo da Bíblia e a oração. E como conseqüência disso têm um conceito errado de Deus, pouco sabem de Seu poder e por isso facilmente entram em crise espiritual. Passam um período na Igreja e outro no mundo.
Elias havia esquecido por um momento de tudo quanto Deus havia realizado em sua vida e por seu intermédio. O capitulo 17 registra fatos importantes ocorridos em sua vivência com Deus:
Elias orou para não chover, e por três anos e meio não choveu. Tiago 5:17 e I Rs. 17:1
Foi para o deserto e ali os corvos o alimentaram I Reis 17:6
A panela e a botija não secaram enquanto Elias estava na casa I Reis 17:16
Ressuscitou o filho da viúva I Reis 17:21 e 22
No início do capitulo 18 Elias enfrentou 450 profetas de baal e desceu fogo do céu.
Subiu no monte Carmelo e pediu chuva e choveu.
É simplesmente incrível que depois de tantas coisas miraculosas, o homem de Deus entre em crise espiritual, e fuja de Jezabel, que o ameaçou de morte. Confiou em Deus para tantas coisas, mas agora faltava-lhe a confiança. Esqueceu de tudo que o Senhor havia realizado por seu intermédio. Por isso quando perdemos o senso da história, a crise espiritual se amplia.
III- A crise espiritual do crente é superada quando ele ouve a voz de DEUS.Depois de tanto sofrimento, de ter fugido para o deserto, de pedir ao Senhor a morte; chega a solução para seu momento de crise. Andou 40 dias e 40 noites e chegou no monte Horebe, o monte de Deus. Entrou numa caverna, onde passou a noite. Então lhe veio a palavra do Senhor dizendo: “Que fazes aqui Elias?” Ele respondeu tentando justificar e dizendo que era muito zeloso, e que os filhos de Israel haviam deixado a aliança, haviam derrubado o altar e matado os profetas a espada e que agora tentavam mata-lo também. I Rs. 19:8-10.
Elias estava tentando justificar sua crise, culpando os outros. Em nenhum momento admitiu seu erro. Havia deixado de confiar em Deus, faltou-lhe a fé por um momento.
Deus mandou que Elias saísse da caverna; pois enquanto estava na caverna só via a si próprio. Mas quando saiu, Deus falou com ele, e ele ouviu a voz de Deus.
“Disse-lhe o Senhor: Vem para fora, e põe-te neste monte perante a face do Senhor, pois Ele vai passar. Então um grande e forte vento fendeu os montes e despedaçou as penhas, porém o Senhor não estava no vento. Depois do vento, um terremoto; porém o Senhor não estava no terremoto. Depois do terremoto um fogo, porém o Senhor não estava no fogo. Depois do fogo, uma voz calma e suave. E ouvindo-a Elias, envolveu o rosto na capa e saindo pôs-se à entrada da caverna. Então lhe veio uma voz que dizia: Que fazes aqui Elias? Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco. I Reis 19:11 a 15.”
Volta para o lugar de onde você veio. Você andou pelo “teu” caminho, precisas andar pelo MEU caminho. Você perdeu todos estes dias da tua vida porque andou em direção errada, pensou de forma errada, agiu de forma errada, e agora está culpando os outros pelo teu erro.
Agora volta para o lugar de onde viste! A partir do momento que ele ouviu a voz de Deus, acabou a crise; tudo voltou ao normal.
Se você estiver passando por algum momento de crise, é hora de parar e ouvir a voz de Deus, pois Ele quer falar ao teu coração. Ele quer te mostrar quando você errou; Ele deseja que você volte para o lugar de onde saiu. Deus deseja que você volte para o primeiro amor; nos exorta a refazer o nosso caminho. A única pessoa que tem culpa de tua crise espiritual é você mesmo. Você parou de ouvir a voz de Deus para ouvir a voz de Jezabel (símbolo das pessoas deste mundo).
Depois começa se esconder de Deus e da Igreja nas cavernas da vida. Mas Deus lhe chama para fora e te manda retornar ao teu primeiro amor, te manda ouvir sua voz (ler sua palavra e orar).
Conclusão: Precisamos de sabedoria para enfrentar qualquer crise espiritual e entender que a crise acontece quando esquecemos nossa comunhão com o Senhor, nossa vivência com DEUS. Não vale a pena andar sozinho. A crise espiritual é ampliada quando esquecemos de tudo que Deus tem feito por nós e através de nós; quando perdemos o senso de história. Mas a crise é superada quando paramos para ouvir a voz de DEUS, quando permitimos que Ele fale ao nosso coração com voz mansa e suave. Isso acontece quando paramos em sua presença através de nosso a sós com Ele.

As Causas da Frieza Espiritual


Laodicéia estava localizada a sudeste de Filadélfia, nas proximidades de Colossos. Trata-se de uma velha cidade Frigia que originalmente se chamava Dióspolis e depois Rheos. Somente mais tarde ela recebeu o nome de Laodicéia em honra a Laodice, a terrível esposa de rei Sírio, Antioco II. Ao Tempo dos apóstolos, Laodicéia era uma cidade próspera. Paulo fez referencia dela quando escreveu a carta aos Colossenses “Pois, quero que saibais quão grande luta tenho por vós, e pelos que estão em Laodicéia, e por quantos não viram a minha pessoa. Para que os seus corações sejam animados” 2:1, 2a. Era uma cidade de grande riqueza, mas no ano 62 ela foi, junto com Hierópolis e Colossos destruída por um terremoto. Mas por causa de sua grande riqueza, ela pode ser reconstruída tão rápida e completamente que ao tempo em que João recebeu a revelação do apocalipse a catástrofe já havia sido esquecida. Foi reconstruída com recursos próprios, sem o auxilio do império. No ano 1402, Laodicéia juntamente com Éfeso foram destruídas pelas hordas de timur-lenk. Hoje encontra-se em seu lugar somente ruínas que chamam atenção e tem o nome de eski-hissar, que significa castelo antigo. Elas são testemunhas melancólicas da gloria terrena passada.

Essa é a última carta que o Senhor escreve às Igrejas; no sentido profético ela é especialmente dirigida à Igreja dos tempos finais e assim aos crentes de hoje. Laodicéia representa as Igrejas de hoje, é aquela Igreja que afastou-se do Senhor, que deixou Jesus do lado de fora. É a Igreja apóstata. A Igreja de Jesus encontra-se hoje em uma situação decisiva, pois vivemos nos tempos finais, no tempo da justiça própria, no tempo do materialismo, no tempo do bem estar e no tempo do egoísmo. Todas estas coisas levam a Igreja a frieza espiritual. Este era o problema da Igreja de Laodicéia. Aqueles crentes diziam: Ricos somos e de nada temos falta. Consideravam como mérito exclusivamente seu o fato de terem sucesso. Qualquer pessoa que tenha percepção espiritual jamais faria tal declaração. Além do comércio do tecido preto “Lã preta”, havia uma rede bancária e uma famosa escola de medicina que havia desenvolvido e vendia um remédio para os olhos chamado “pó-frígio”, do qual fazia-se colírio. Toda esta preocupação com as coisas materiais causou naquela Igreja mornidão espiritual. E Jesus disse: “Eu conheço as tuas obras, não és frio e nem quente”. Eles não tinham a frieza da hostilidade ao evangelho ou a rejeição da fé; mas também não tinham zelo e fervor. Eles eram simplesmente indiferentes, cristãos de nome, acomodados. “Quem dera fosseis frios ou quentes”. Não há nada pior do que algo morno, pois causa náuseas. E Jesus disse: “Estou a ponto de vomitar-te de minha boca”. Cristo estava rejeitando aquela Igreja pelo seu comportamento. A frieza espiritual de nossos dias se dá também pela nossa super-preocupação com as coisas materiais. E quantos estão nesse estado de frieza. Vivem ansiosos com o futuro, com o que vão comer, vestir, pagar contas, comprar carro, casa, etc. Um dos maiores males do século é a ansiedade, que é provocada pela demasiada preocupação com as coisas materiais.


“Pois dizes: Rico estou e abastado e não preciso de coisa alguma”v. 17a. A Igreja se orgulhava de ser saudável e prospera. Além de se orgulhar de seu suposto bem estar espiritual, A Igreja se orgulhava de ter conseguido sua riqueza com esforço próprio. A acomodação espiritual estava acompanhada de orgulho espiritual. Mas aquela Igreja havia negligenciado a comunhão com Cristo. Tão abastados estavam que não sentiam mais necessidade de oração e estudo da bíblia. Porque tinham dinheiro, eram ricos, Jesus se encontrava do lodo de fora de suas vidas, de seus projetos. Não sabiam distinguir entre prosperidade material e prosperidade espiritual. Pela prosperidade material pensavam que estavam prosperando espiritualmente, que Deus estava abençoando, mas era engano. Jesus manda a carta para o anjo daquela Igreja e lamenta, que ela tenha se esquecido das coisas mais importantes da vida, e lamenta de ter sido deixado do lado de fora, e diz: “E não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu” v.17 b. A Igreja de hoje é a Igreja de Laodicéia, está achando que prosperidade material é sinônimo de bênção de Deus. Se tem bens materiais é abençoado, se não tem é porque não é abençoado; se tem saúde é porque é abençoado, mas se não tem saúde é porque não é abençoado. Essa é a maldita teologia da prosperidade. Mas Deus não vê assim! Pois muitas pessoas que prosperam materialmente, estão deixando Jesus fora de sua vida e de seus interesses. Há pessoas que não podem prosperar materialmente, pois a primeira coisa que fazem é desprezar a Jesus e o seu evangelho. Quantas pessoas, que eu já vi desempregados, e orei por elas, e depois de conseguir o que queriam, a primeira coisa que fizeram foi deixar Jesus do lado de fora de suas vidas. Quantos se envolvem de tal maneira com atividades seculares e se esquecem de Deus. Não encontram mais tempo para oração e estudo da Bíblia. E aí a frieza espiritual toma conta de sua como um câncer; como uma infecção generalizada. Deus não tem podido contar com a maioria dos ricos deste mundo. Os que sustentam a obra de Deus são pessoas pobres, tanto no trabalho como nas ofertas. Graças a Deus pelas dificuldades que muitas vezes passamos, porque elas nos aproximam de Deus. Entre prosperidade material com esfriamento da fé e ser espiritualmente saudável. Pessoalmente fico com a segunda opção. Pois é melhor entrar no céu com um olho do que com os dois ir para o inferno.

A Igreja de Laodicéia estava tão presa às coisas terrenas que não se preocupava com a vida eterna. “Aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas” v.18. Não estavam preocupados com a vida espiritual! A Igreja hoje vive esta realidade! Quantos dos chamados crentes não estão nem ai com a vida espiritual e com a eternidade. O envolvimento demasiado com o mundo material é esquecimento certo do mundo espiritual. Mas há tempo para mudar de posição, pois Jesus continua a bater na porta de seu coração: “Eis que estou a porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele comigo”v. 20. Lembre-se que esta é uma palavra dirigida aos crentes da Igreja de Laodicéia. Eles haviam deixado Jesus do lado de fora de suas vidas e interesses. “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às Igrejas”v.22.

Frieza ou mornidão espiritual é um grande perigo espiritual. E o motivo desse mal foi ensinado por Jesus “Por se multiplicar a iniqüidade o amor de muitos esfriará” Por se multiplicar a iniqüidade no coração dos crentes. A frieza espiritual acontece quando damos lugar ao pecado em nossos corações. A frieza é causada pela demasiada preocupação com as coisas materiais; a frieza espiritual é causada pelo menosprezo a comunhão com Deus; e a frieza espiritual é causada pela indiferença com respeito as a eternidade.