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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA - Mateus 3.1-7

Mateus, como os demais evangelistas, silencia sobre o intervalo de vida do Senhor Jesus, compreendido entre sua infância até aos 30 anos. A não ser Lucas, que narra o episódio da ida ao templo com seus pais, aos 12 anos de
idade, numa das festas dos judeus, nada mais sabemos sobre o que decorreu em todo este tempo, de pelo menos 18 anos. Podemos supor que, sendo ele, Jesus, ser humano, mas também divino, como o vemos declarar no encontro que teve com os doutores no templo, esse tempo foi todo de preparo íntimo e pessoal dele para a obra que estaria por realizar e que iniciaria no momento aprazado pelo Senhor Deus desde o princípio do mundo.

Este tempo completou-se com a chegada de João, primo de Jesus, pouco mais velho do que ele, sendo então o precursor, o porta-voz, o anunciador das boas-novas para o mundo. Enquanto de Cristo nada se sabe nesse tempo de
sua infância e juventude, de João também pouco se sabe, a não ser aquilo que os estudiosos deduzem de sua pregação. Ele deve ter passado boa parte de sua
vida entre os essênios, grupo asceta e tradicionalista do judaísmo, que, não contente com os desvios que percebia na religião oficial presente no templo em Jerusalém, teria saído da cidade e, indo para a região ao sul da capital da província, junto ao Mar Morto, o chamado deserto da Judéia, ali se radicara,
acolhendo muitos simpatizantes. Pregavam a mudança de vida, o afastamento das coisas materiais, a antidade no procedimento, tendo o batismo dos novos acólitos como a evidência da conversão. Nessa região, identificada hoje como a de Quinram, é que foram descobertos os célebres "manuscritos do Mar Morto", relíquias deixadas pelos essênios em esconderijos nas cavernas da região. A finalidade disto era para preservar os textos sagrados da fúria romana, que nos anos 70, depois de destruir Jerusalém, chega a Masada, bem próximo dali, para destroçar o último reduto dos rebeldes judeus. É dali que: "Naqueles dias apareceu João, o Batista, pregando no deserto da Judéia." Mt 3.1
Interessante que ele foi pregar no deserto. Não foi para a cidade ao encontro das pessoas. As pessoas é que iam ao deserto ouvi-lo. O poder de sua palavra e a unção com que falava vai abrir o caminho para Cristo.

Senhor, que eu tenha o que dizer aos que estão ao meu redor.
Que o meu testemunho atraia os meus amigos para Cristo.

 
 
Pr. ALMIR DOS SANTOS GONÇALVES JR

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