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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A Solidão do Cristão


Mt 28:18-20 
“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; 
e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.”
Elias era um grande homem de Deus: tinha muita fé, era pregador, profeta e conhecia os mistérios de Deus. Ele tinha plena consciência que Deus estava com ele em todos os momentos. 
Apesar disso, sentiu-se só e abandonado quando viu todos os seus companheiros mortos. 
Ele jamais teria chegado ao ponto de desafiar os profetas de Baal e os de Astarote, o rei Acabe e
a fúria da influente rainha Jezabel, mas levado por Deus, realizou aquela necessária faxina espiritual em Israel. Ao terminar o sacrifício de fogo no apogeu de sua carreira, sentiu-se ameaçado por Jezabel
e, apavorado, fugiu para bem longe, porque achou que todos o tinham abandonado e 
não tinha mais ninguém com ele. O que é que um homem pode fazer quando está abandonado pelos irmãos, pela igreja e pelo próprio pastor? Então ele se refugiou numa caverna onde o Senhor o encontrou.
- Que faz aqui, Elias?
Que pergunta?! Como se Deus não soubesse... Mas a pergunta queria dizer exatamente isso: 
“Eu não o mandei vir aqui, Elias.Mandei-o pregar a restauração de Israel. Então me diga: por que está aqui?”
A resposta de Elias demonstra que ele estava assustado, e também sentiu-se pego de surpresa
 como quando alguém é encontrado fazendo algo proibido. Também demonstrava incerteza,
insegurança, medo e solidão.- Senhor, não tem mais ninguém com quem eu possa contar!
Como é que eu vou fazer a Tua obra? Pois mataram todos os teus profetas, derrubaram os teus altares, só eu fiquei e estão me procurando para me matar. O que é que eu devia fazer, Senhor?
- Olha, Elias, eu vou te dizer o que deve fazer: volta pelo mesmo caminho de onde você veio, pois a sua tarefa ainda não terminou. Você vai ungir Hazael como rei da Síria, Jeú como rei de Israel e
Eliseu como profeta. Profeta em teu lugar! Ah, sim! Também deixei. E sete mil homens
 de bem que estão prontos para Me seguirem e para. Me servirem em todo o tempo. Então, se está pronto, vá em frente, Elias, e lembre-se: Eu estarei com você por onde quer que vá.
Eliseu substituiu Elias pensando que estava sendo treinado para ser o companheiro do mesmo, mas ele também se sentiu só quando Elias foi tomado. Ele havia seguido aquele homem de Deus por toda
parte. Tinha visto Deus usar Elias como ninguém. Havia tantos milagres feitos por Deus através de Elias,
 que ele não poderia nem imaginar uma vida sem Elias. Agora Elias tinha sido levado pelo seu
Senhor e ele se sentia só. E quando precisasse de uma oração especial? E quando precisasse de um milagre? E quando tivesse que enfrentar muitos inimigos? Como faria, se Elias não estava ali? Aliás,
ele já tinha um sério problema para resolver: Elias o tinha conduzido ao outro lado do rio Jordão
 e não havia ponte para atravessar de volta.
- Meu Deus, o que vou fazer sem Elias? Ele sabia tudo que tinha que ser feito, 
ele fazia tudo o que era necessário. Agora que ele se foi, eu estou perdido.
Mas, de repente, ocorreu-lhe que somente Elias tinha sido arrebatado. Deus ainda estava ali.
Pertinho dele. Juntinho dele. Bastava invocá-lO e sentiria Seu poder. Então, ele segurou bem firme
a capa de Elias, dobrou-a ao meio e bateu com ela nas águas do Jordão, exclamando:
- Onde está o Deus de Elias?
Na verdade, a pergunta de Eliseu era uma confissão de que o Senhor estava bem ali pronto para estender a Sua mão, para operar, e descobriu que Deus estava bem juntinho dele. A partir dali,
percebeu que o Senhor seria seu companheiro até o fim e, feliz, foi realizar sua missão, 
tendo superado em muito os feitos de Elias. 
Qual seria a expectativa do Senhor em relação a cada um de nós? Ele esperava bastante dos Seus discípulos, esperava muito. Mas estes também se sentiram só: quando o Senhor disse que iria
morrer, quando Se despedia deles e, principalmente, depois de morto. 
O medo, a angústia e a solidão deixaram-nos desorientados.
O que deveriam fazer agora? Voltar à pescaria? Eles não eram mais pescadores. 
Eles eram companheiros ministeriais de Jesus e pregadores do evangelho. 
Mas como poderiam pregar com Jesus morto? O que deveriam dizer? 
Poderiam saber se realmente o Senhor iria ressuscitar? E se eles pregassem e o Senhor continuasse morto?
Então eles seriam ridicularizados! Mas, agora se perguntavam, por
que Deus permitiu que Jesus morresse? E o que deveriam fazer? 
Eles simplesmente não sabiam! Foi então que cada um deles seguiu seu próprio caminho.
Quem não tinha para onde ir, ficou no cenáculo, mas dois deles tomaram o caminho de Emaús.
Iam tristes, desolados, falando baixinho sobre a grande tragédia e talvez até se perguntando
 o que seria deles dali para a frente. Porque eles tinham sido transformados pela mensagem do Senhor
Jesus, e nunca mais seriam os mesmos, mas não sabiam o que deveriam fazer agora.
E foi assim que Jesus Se aproximou deles e lhes perguntou:
- Que notícias tristes são essas de que vocês estão falando?
E eles lhe disseram: - Por acaso, você é estrangeiro? Ou não esteve em Jerusalém
nos últimos dias para saber das coisas trágicas que ali aconteceram?
E Ele perguntou-lhes: - Quais?
E eles começaram a falar da vida, do ministério e da morte
prematura de Jesus na cruz. Então Ele lhes disse:
- Como vocês são loucos e demorados para entender as Escrituras! Por acaso, 
não é assim que está escrito no livro dos profetas e nos Salmos, 
que Ele deveria padecer e sofrer muitas coisas para pagar o pecado da humanidade?
Começou a ensinar-lhes acerca das Escrituras Sagradas, e eles sentiam uma alegria inexplicável
 em ouvir aquela mensagem tão confortadora. Chegaram em Emaús, convidaram aquele estranho
para ficar com eles e no partir do pão O reconheceram. Então Ele sumiu e eles voltaram correndo para Jerusalém, para dar a notícia aos que ainda O esperavam. A solidão se foi, o desespero se foi, a
condenação se foi... Voltou a esperança, a alegria e foram todos encontrarem-se com Ele no monte das Oliveiras, onde Ele lhes deu a poderosa promessa que os acompanharia por todo o seu ministério:
- É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.
E é assim que muitas vezes nos sentimos também: parece que Deus nos deixou,
 porque coisas terríveis que nunca esperamos aconteceram conosco. 
Então pensamos em tomar nosso próprio rumo na vida, ou simplesmente nos sentamos na beira do rio de Babilônia com as harpas nas mãos e choramos. É como se Deus tivesse se cansado da gente. 
É como se Ele não se importasse mais. E nesse momento o peso das nossas maldades nos esmaga. 
A solidão sufocante, o medo de não vencer por que nunca tem ninguém para nos dar a mão, para ser companheiro e todas as nossas tentativas foram frustradas. E quase sempre nos deixamos levar pelas
circunstancias como eles também. Ah, mas Ele continua ao nosso lado independente das nossas falhas, fraquezas e incoerências. E o Senhor nos encontra e nos diz: Que faz aqui? E continua dizendo:
Esforça-te, tem bom ânimo e Eu serei contigo. Eu te tomo pela tua mão direita e te sustento com a destra da minha justiça. Não temas. Não te afadigues. Confia em Mim e não nas circunstâncias e Eu te abençoarei.
Para terminar, gostaria de citar Jeremias 29:11: 
“Porque eu bem sei os pensamentos que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR;
pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais.”

Deus os abençoe.

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